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segunda-feira, 5 de março de 2012

A Cruz da Sociedade

Em nome do pai e do filho,
Hoje é só mais um que se foi.
O Espírito Santo conduz
A alma daquele pobre boi.

Alá talvez saberia,
Que tardiamente,
Seu povo sofreria.
Lentamente...

Os Deuses antigos uma oferenda vou dar,
Talvez Apolo possa trazer o sol novamente,
Quem sabe Era não seja tão má
Que a Zeus seu amor so quis dar.

E dos monges brandos,
A paz emanou.
Buda que foi rico,
A paz pregou.

Em outros tempos seriam planetas
Em outros povos seriam animais
Isso não passa de um acidente geográfico
Essa tal de religião do preto,do branco,dos mais banais.

Deus é um só,
Com mãe,filho,e muitos nomes,
Pra que separar algo inenarravel?
Pra que medir o imensurável?

O homem é pobre de espírito!
Se preocupa com nomes e trajes,
Guarda metade do seu salário,
Pro pastor,pro profeta,pro tal do vigário.

Não sou contra eles,
Mas também nada a favor.
Sou contra a politicagem
Que venda o pobre com fervor.

Meu Deus,que nada quer em troca
Nem ouro nem prata,
Nem por todo dinheiro do mundo
Se rebaixaria a um ser imundo.

Mas os homens cobram,
E cobram caro!
Cobram por algo que não é deles
Cobram por algo que é raro!

Deus meu,ate quando vai durar?
Quando os homens vão entender que não há diferença?
Alá,Buda,Jeová ou Javé
Nesse meu mundo,o que me importa é só a fé.

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