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domingo, 5 de maio de 2013

Sem rumo

Não seria nessa vida,
nunca foi.
Talvez se eu fosse diferente,
mudasse o remetente...
Mesmo assim caminharia até o fim do mundo
e você não veria.
O quão pobre é meu dia.

Eu nunca fui pra casa
de verdade.
Nem sequer cheguei até o portão.
É muita escuridão.
E até quando essa seca vai durar?

Esperarei pela chuva,
até o Outono passar.
E virão outras estações,
outras emoções,
mais aflições.
E você vai estar ai sentado,
calado,
abismado,
mais um nome no seu mural de histórias de amor.