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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

The Prisoner

  Quisera eu,jovem do seculo XXI ser a metade do que eram as moças cinquentistas,de cabelo arrumado,batom vermelho e suspirando pelo soldado que foi lutar na guerra.Talvez eu fosse mais feliz por ter que esperar por um amor que talvez nunca fosse voltar,do que ter que conviver com o desgosto bem do meu lado e sorrir mesmo assim.
  Quisera eu ser do futuro,algo nada condicional a nossa mente, totalmente vulcana,desprovida de sentimentos,ou quem sabe renegar as origens e me entregar ao sentimento misto.Viver como ser humano não é fácil,não é mesmo Dr.Spock?
  E quem sabe eu fosse da terra média,aonde a fantasia ainda existe,e os grandes cavaleiros comemorem suas vitórias ao som de um canto celta e bons vinhos,noites frias e belas paisagens...creio que essa seria a melhor das histórias.
  No final vejo que amo tudo,que amo o ontem,o hoje e o futuro eu amarei também.É tudo lindo.Tudo tem seu espaço,e quem sabe eu não viveria em todas essas épocas?Quem sabe eu não amaria o guerreiro,o soldado e o vulcano?Quem sabe eles não seriam a mesma pessoa?Quem sabe não sejamos prisioneiros de um sentimento eterno?
  Eu sou prisioneira dos bons sentimentos e das boas histórias.Viva aos cinematográficos,vocês sofrem por não poder viver tudo que deseja em apenas um vida.

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