Quem sou eu?
Tantas mulheres em um único nome, em um único corpo....
Varias faces, varios conflitos e muitos amores.
Nenhum correspondido, pois mudo de caminho,
Me perco nas ruas, vias da vida em meio aos espinhos.
Não há planos muito menos regras
Apenas levo na bagagem sonhos e metas,
O que dizer quando a vida está por um fio?
Não há mais garota de Ipanema e muito menos menino do rio.
E lá está eu, no topo da montanha
No alto do suplicio das ideias profanas,
Sou boa e má,apenas diferente do comum
Sem eira nem beira, não pertenço a lugar nenhum.
E no mundo das idéias, aonde tudo é possivel
Vivo distante em intensa alegria em meio ao vazio
As águas do tempo da vida se esvaem astutas
Da vida da santa, da amiga e da prostituta.
Mas qual rosto realmente eu tenho...
Será realmente necessário saber?
Nao saberia explicar ao certo qual nome dar
De ventania e sol ou um simples luar.
E assim se foi, passou como tudo
As varias vozes,rostos e histórias
E ainda não sei quem sou de verdade
Por falta de senso ou mau da idade.
Não procuro por nada do mundo
Não quero nada de fato.
Seguir a vida ao lado do pecado
Avulsa,sem rumo e sem deixar recado.